Com soluções da Eyes nWhere e parceria com a Axis, reconhecida empresa de câmeras IP, a cidade de Manaus passa a ter uma das maiores redes de vigilância do país, em número de câmeras e na área de cobertura. Neste projeto, foram investidos cerca de R$ 4 milhões do Governo do Estado para melhorar a segurança
Com cerca de 1,7 milhão de habitantes e o 4° maior PIB do país, a cidade de Manaus tem recebido fortes investimentos do Governo do Estado em segurança. A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas ampliou o vídeo monitoramento existente na capital, que utiliza as mais avançadas tecnologias disponíveis. Utilizando o sistema Apolo da Eyes nWhere em 200 câmeras IP da Axis Communications, especialista soluções em vídeo para ambientes de rede, Manaus passa a ter uma das maiores redes de vigilância pública do país, tanto em número de câmeras como em área de cobertura.
Em projeto da Eyes nWhere, empresa paulista especializada em sistemas inteligentes, Manaus terá uma área de cobertura de imagens de aproximadamente 400 km². Em setembro de 2006, a Secretaria de Segurança Pública inaugurou a Central Integrada de Operações de Segurança (CIOPS) para o acompanhamento das imagens geradas por 100 câmeras IP da Axis, instaladas em pontos estratégicos da cidade. A segunda fase do projeto, que foi finalizada no último mês de novembro, dobrou o número de câmeras (agora são 200) e triplicou o número de operadores de quatro para 12 agentes. Cada um deles passará por treinamento da Eyes nWhere e poderá monitorar até 20 câmeras simultaneamente, concentrando ainda mais a vigilância. Ao todo, foram investidos do início do projeto até o momento cerca de R$ 8 milhões no total, já incluindo serviço de comunicação e manutenção, dos quais, R$ 3,9 milhões na primeira fase e o restante nesta segunda.
Para que fosse possível implantar a rede de câmeras IP da Axis com o padrão de qualidade exigido no projeto, a Eyes nWhere construiu uma rede de fibra ótica de 230 km de extensão, na qual investiu em torno de R$ 5 milhões. Essa rede é alugada para o Governo do Estado, o que viabilizou a implantação do sistema de monitoramento. “A rede foi projetada para suportar uma eventual necessidade de amplia- ção do sistema público e ainda prestar serviços para a iniciativa privada. Foi um grande investimento que se justificou não só pela grandiosidade deste projeto como pelo potencial de geração de negócios de uma cidade com o perfil de crescimento de Manaus”, ressaltam Amilton de Lucca e Marcelo Neves, sócios da Eyes nWhere.
Raio-X da tecnologia
As câmeras utilizadas são do modelo Axis 232 D+. “A escolha foi feita tendo como base critérios rígidos de segurança estabelecidos pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, além do equipamento ter apresentado o melhor custo benefício”, afirma de Lucca.
Dentre os principais destaques da Axis 232 D+ estão a geração de ‘imagens em alta definição’, independentemente das condições de luminosidade. A câmera possui filtros infravermelhos que permitem a gravação também noturna. Ainda, a Axis 232 D+ permite o giro de 360° para visão completa do ambiente e zoom de até 216 vezes. Ela vem equipada também com uma cúpula protetora, resistente a vandalismo, variadas condições climáticas e desgaste do tempo.
As imagens geradas são gerenciadas por meio do sistema Apolo, desenvolvido pela Eyes nWhere. Ele apresenta sete módulos diferentes, que permitem o monitoramento e gravação do vídeo IP. “O operador pode visualizar várias telas ao mesmo tempo, além de pré-configurar alertas e rondas automáticas para locais que exigem maior atenção. Caso o sistema detecte qualquer movimento suspeito na área ou aglomeração de pessoas, automaticamente a imagem daquele local é aberta em uma janela ou aparece em alerta num ícone na tela”, exemplifica de Lucca.
O software pode mostrar também um quadro sinótico (mapa com a localização das câmeras) da cidade, com o posicionamento exato de cada equipamento. “Basta o operador clicar num determinado ícone de câmera para obter a imagem em tempo real daquele local”, destaca o executivo da Eyes nWhere.
Todas essas operações acontecem na central de gerenciamento, a CIOPS. Ela foi projetada com o objetivo de ser funcional e permitir a máxima eficiência do monitoramento. As mesas de operações tem 24 monitores, quatro telões, um servidor dual e uma unidade de storage com capacidade de até vinte e quatro Terabytes (24TB) e que armazenam as imagens por até 40 dias. Com a segunda fase do projeto, será implantado backup em fitas e o prazo de armazenamento será indefinido, com capacidade ampliada para 44 TB e servomecanismo para carga das fitas automaticamente.
Ao lado da central foi construída uma sala para gerenciamento de crises onde a Inteligência da Polícia poderá organizar as operações mais importantes.